domingo, 11 de setembro de 2011

Did I let you know? No I didn’t.

 

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Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa. É só isso que eu posso dizer. Só isso. Eu sei que eu deixei muita coisa passar, sei que tinha que ter dito mais coisas, sei que calei muito. Mas eu sou assim. Eu crio e recrio diálogos, como falar as coisas certas, e não consigo. Eu sou assim. Eu penso tanto e eu quis falar, mas eu não pude. Eu sou culpada, eu sei. Eu tenho essas coisas na minha cabeça em que eu me preocupo... Eu tenho outras coisas para pensar. E eu não sei o que acontece, mas eu não consigo. E eu já não estou dizendo nada com nada. Mas eu queria que você entendesse que eu tentei e eu fiquei. E como disse Caio F.: “Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo.” E eu ficaria sim, até o fim e até o fundo. Ficaria, mas não fiquei. E não vou ficar. E a razão e as razões, não vão ser ditas, porque são complicadas. Como eu. E você sabe.
Eu quis te querer, mas não quis.

Texto: Mariana S. C.

sábado, 20 de agosto de 2011

Let me know what piece I've lost..



E às vezes a inspiração não vem. Tudo fica tão cinza que a única certeza é de que queríamos ir embora. Só ir embora. Para respirar outras vidas, outras pessoas. Quando tudo parece estranho e bagunçado e tudo que a gente quer é se acalmar. Você finge que ri, finge que entende, finge que tolera, mas por dentro tudo é quente ou frio demais. E você simplesmente não sabe o que fazer com tantos buracos para tapar, tantas dores para dar conta. Às vezes é difícil respirar e até difícil chorar. Parece que nunca vai passar e que você vai sempre estar estagnado nesse tédio, nessa dor. No final, a gente só quer acreditar que tudo vai ficar bem. Que a gente vai conseguir respirar de novo, que a gente vai ser feliz amanhã, e que a inspiração vai voltar.

Texto: Mariana Santos Cardoso
Foto: Luce.ht




sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cause they don't get your soul or your fire




O que eu realmente queria era que minhas palavras ecoassem na sua alma, que elas tocassem aquele sino de notas suaves que existe dentro de ti, que minhas palavras entrassem devagarzinho, como quem sussurra para o vento segredos de antigamente. Que o que eu tento transmitir fizesse cosquinhas no seu coração e seu rosto repuxasse num sorriso, assim, leve, como quem vê criança brincar de ciranda. Não temo que você desgoste do que eu digo, mas se você gostar, que você sinta aquela vontade de viver de novo, aquela alegria que você dobrou e guardou na gaveta. Desamassa a felicidade, me deixa ajudar, deixa minhas palavras entrarem, deixa a brisa te despentear, mas não deixa a vida passar.

Texto: Mariana S. Cardoso

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Take those dreams and make it better

Meus professores e minha família sempre incentivaram-me a buscar objetivos na vida. Mas principalmente a minha própria consciência. Ouvi dizer que a pior coisa que existe é uma pessoa não saber o que quer, e eu concordo. Não sei se concordo de boa vontade ou se sou simplesmente assim, por conta de minha essência, e concordo por não ter escolha. Me irrita profundamente quando não tenho respostas na ponta da língua, quando não sonho alto ou quando não faço planos, e não posso mudar, sou assim. Ainda mais quando o assunto é carreira profissional. Sempre fiz planos relacionados a minha carreira, seja ela qual for, mas muitas vezes me pego pensando no tipo de pessoa que eu quero ser, e acho esse último tipo de reflexão muito mais proveitoso do que o primeiro. Simplesmente porque o tipo de pessoa que você quer se tornar diz muito sobre o que você realmente é. Porque no final não importa se você se tornou rico e poderoso na carreira que você escolheu. Não importa muito que você chegue lá. O que importa é como você chegou lá. O que importa é do que você teve que abrir mão, é do que te motivou a sair da sua zona de conforto. O que importa realmente é se você sonhou e agarrou esse sonho como se ele pudesse fugir, se você foi corajoso e lutou, se você respeitou os outros e principalmente, se você respeitou seus limites, sua crenças e seu coração.

Texto: Mariana S. Cardoso