Meus professores e minha família sempre incentivaram-me a buscar objetivos na vida. Mas principalmente a minha própria consciência. Ouvi dizer que a pior coisa que existe é uma pessoa não saber o que quer, e eu concordo. Não sei se concordo de boa vontade ou se sou simplesmente assim, por conta de minha essência, e concordo por não ter escolha. Me irrita profundamente quando não tenho respostas na ponta da língua, quando não sonho alto ou quando não faço planos, e não posso mudar, sou assim. Ainda mais quando o assunto é carreira profissional. Sempre fiz planos relacionados a minha carreira, seja ela qual for, mas muitas vezes me pego pensando no tipo de pessoa que eu quero ser, e acho esse último tipo de reflexão muito mais proveitoso do que o primeiro. Simplesmente porque o tipo de pessoa que você quer se tornar diz muito sobre o que você realmente é. Porque no final não importa se você se tornou rico e poderoso na carreira que você escolheu. Não importa muito que você chegue lá. O que importa é como você chegou lá. O que importa é do que você teve que abrir mão, é do que te motivou a sair da sua zona de conforto. O que importa realmente é se você sonhou e agarrou esse sonho como se ele pudesse fugir, se você foi corajoso e lutou, se você respeitou os outros e principalmente, se você respeitou seus limites, sua crenças e seu coração.
Texto: Mariana S. Cardoso
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