sexta-feira, 16 de julho de 2010

I was a fool

Foi naquele dia em que fomos ao cinema ver um filme qualquer. Foi naquela hora em que eu peguei na sua mão e você sorriu. Foi ai que apaixonei-me . Que boba era eu. Achei que não era profundo e decidi contar-te. Você , um cafajeste apaixonante como sempre foi, riu-se do meu amor e disse que já estava enamorado por outra. Achei que não seria nada, que passaria. Não era profundo, certo? Errado. E eu fiquei ali, vasculhando meu coração, esperando sentir algum ódio por você. E eu fiquei ali, com lágrimas escorrendo, sem entender como acontecera e sem saber que aquilo era só o começo.
Depois, fui corpo, alma, e coração. Que boba eu era. Cheguei num ponto crítico onde meu coração esfarrapado doía de tanto que foi pisado por meses e meses. Até que você, sempre tão disputado por outras,
finalmente se encantou por mim, logo quando já tinha cansado de ser trocada. "Então, eu te neguei". Queria poder escrever isso, mas eu te aceitei. E te amei, e sofri, e ri, e chorei. Como chorei. Foi assim, com sangue, com alma, com fúria, mas principalmente com amor. Foi assim que você se tornou minha maior aventura, meu maior amor.

Texto: Mariana S. Cardoso





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